Apesar de bons resultados, falhas ainda existem

Apesar dos bons resultados no Ideb, a experiência da rede municipal de Foz está longe de ser unanimidade.

Entre os problemas apontados estão a falta de reajuste salarial para os professores (cujo piso é de R$ 1.800 para 40 horas semanais) e as filas de espera nas escolas.

Especialistas também contestam os simulados do Ideb. "Essas provas acabam colocando as escolas em concorrência. É uma pressão psicológica absurda e desumana", diz

Mirian Takahashi, diretora do sindicato dos professores em Foz.

Silvana de Souza, professora de política educacional na Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do PR), concorda. "O Ideb avalia nota em português e matemática. Ponto. Chamar isso de qualidade não é verdadeiro", diz.

"Além disso, quem aplica a prova é o próprio professor. Como ele está sendo pressionado para aumentar o Ideb, por causa do 14º salário, é possível que auxilie o aluno na sala. A pressão é permanente.", completa.