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Após fracasso, relógios de Carlos Abadia vão a leilão pela 2ª vez

FELIPE SOUZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Justiça Federal de São Paulo iniciou ontem, pela internet, o segundo leilão de relógios de luxo apreendidos com o traficante Juan Carlos Abadia. Apenas uma peça foi arrematada na primeira vez. Desta vez, todos os produtos terão o valor reduzido em 25%.

Os relógios foram apreendidos em agosto de 2007 e estão guardados em um cofre comum em um mostruário, sem manutenção periódica.

Com isso, a coleção, avaliada em cerca de R$ 2,1 milhões, corre o risco de se deteriorar.

Segundo o relojoeiro Paulo Sérgio Tavares, 54, as peças são de excelente qualidade e podem ter resistido à falta de manutenção, mas há riscos por causa da umidade existente em cofres.

Os relógios são produto do tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.

A peça mais cara, da marca Audemars Piguet, tem o lance mínimo de R$ 335 mil. Há também um Audemars Piguet Suisse, avaliado em R$ 447 mil, um Frack Muller Geneve, de cerca de R$ 388 mil, e um Cartier Swiss de R$ 386 mil. O dinheiro arrecadado será depositado numa conta judicial.

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