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Sucesso mundial, 'Ted' é sátira aos contos de fadas

ANDRÉ BARCINSKI
CRÍTICO DA FOLHA

Apesar de estrelado por um ursinho de pelúcia, "Ted" não é adequado para uma criança de 11 anos.

O urso aparece fumando maconha, cercado por prostitutas, apalpando seios de uma mulher e simulando sexo com uma caixa registradora. E isso é só o trailer.

Ainda é mostrado dirigindo um automóvel de forma irresponsável. "Desculpe, estava tuitando", diz, após bater o carro em outro.

"Ted" é uma sátira a contos de fadas modernos como "E.T.", de Steven Spielberg. Foi escrito e dirigido por Seth MacFarlane, criador da série de TV "Family Guy", conhecida por seu humor corrosivo.

O filme mostra o relacionamento de um menino, John, e de seu urso de pelúcia, que ganha vida e vira uma celebridade local.

A história pula quase 30 anos e encontra John (Mark Wahlberg) e Ted já trintões. John trabalha num escritório e namora Lori (Mila Kunis). Já Ted virou um vagabundo profissional: passa os dias bebendo, fumando maconha e tramando encontros com prostitutas.

O filme é repleto de piadas grosseiras, palavrões, alusões a sexo anal, bebedeiras, brigas e humor politicamente incorreto.

É um sucesso mundial: custou US$ 50 milhões e já faturou mais de US$ 420 milhões. No Brasil, na semana de estreia, teve 197 mil espectadores, atrás só dos 255 mil de "Resident Evil 5".

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