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Governo põe PM com função burocrática na rua

DE SÃO PAULO

O secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, disse que a operação de ontem da PM, que colocou nas ruas 22.910 homens que atuam em funções burocráticas, se repetirá até o fim do ano.

A PM tem cerca de 96 mil homens. Relatório do Tribunal de Contas do Estado de 2011 apontou que 28,8% ocupavam cargos burocráticos.

Neste ano, 8.000 policiais devem trocar a atividade burocrática pelo policiamento. "A ideia é ter cada vez mais policiais na atividade fim."

É a primeira vez que o governo paulista faz uma operação com essas proporções. Foram usados 3.787 veículos, 796 motos e 14 aeronaves. Chamada de Operação Satélite, ela ocorreu dois dias após saírem os dados trimestrais da violência no Estado. Os homicídios cresceram 8,6%. Na capital, o crescimento foi de 15,2%.

Para ele, não há fundamento ligar a operação a rumores de que o PCC prepara ataques ou está por trás da morte de policiais.

Segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), a troca do comando da Rota, anunciada anteontem, foi uma mudança técnica. "Não tem ingerência política, não tem pedido de governador."

O tenente-coronel Salvador Madia, que havia assumido em novembro de 2011, deu lugar ao tenente-coronel Nivaldo César Restivo. "O coronel que saiu foi prestigiado e vai comandar o Batalhão de Choque, muito importante. As mudanças são normais e partiram da pasta e do comando. Fui consultado, claro." (MARIO CESAR CARVALHO E JAIRO MARQUES)

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