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Público encara longas filas no último dia de mostra de Caravaggio no Masp

DE SÃO PAULO

O fim da exposição "Caravaggio e Seus Seguidores", ontem, foi marcado por uma longa fila de espera para ver as telas do artista, mestre do barroco italiano.

A mostra -que estava em cartaz no Masp desde 1º de agosto- atraiu público de 160 mil pessoas até o último dia 20, segundo a assessoria do museu. As filas tinham espera média de duas horas.

Com o objetivo de evitá-las, o Masp estendeu em uma hora seu horário de funcionamento da última quinta até o sábado. Mas o público parece ter preferido o domingo para conhecer os trabalhos.

A exposição começou no Brasil em maio, em Belo Horizonte, e agora segue para Brasília, a pedido da presidente Dilma Roussef. Será aberta ao público em salão do Palácio do Planalto, a partir da próxima sexta. A capital federal receberá apenas seis da sete obras de Caravaggio.

"Caravaggio e Seus Seguidores" tem sete pinturas originais do artista. Entre elas, a "Medusa Murtola" (1597) pintada no fim do século 16, pouco antes de sua morte, aos 38 anos, em 1610.

Com outras seis telas dele, a "Medusa" compõe o maior conjunto de obras do artista já exposto no país.

Essa obra teria desaparecido por mais de 200 anos e só reapareceu em mãos de colecionadores em 1970. A técnica para sua realização é detalhada na mostra, que inclui explicações dos desenhos preparatórios.

A exposição se completa com trabalhos de seguidores de Caravaggio, que buscaram manter sua técnica depois de 1606, quando o pintor fugiu de Roma após ter matado um rapaz durante uma briga.

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