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Documentos já apontaram ações em outros países

DE SÃO PAULO

Desde a década passada policiais têm apreendido documentos contábeis do PCC. Até o momento, contudo, nenhum dos arquivos retidos continha detalhes como os dos obtidos pela Folha.

Com base em documentações anteriores, policiais concluíram que a facção criminosa estabelece contatos com traficantes no Paraguai e na Bolívia e já fez parcerias com o grupo criminoso Comando Vermelho, do Rio.

Esses documentos mostraram também a compra de fuzis e que a facção usa contas bancárias de "laranjas" para movimentar dinheiro.

O PCC foi criado em 31 de agosto 1993 por oito criminosos que estavam presos na Casa de Custódia de Taubaté (a 130 km de São Paulo). Entre 1998 e 2001, algumas das lideranças foram transferidas para presídios do Paraná, do Mato Grosso do Sul, do Distrito Federal e do Rio de Janeiro.

Em maio de 2006, depois do isolamento de 755 presos da facção da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, o PCC fez uma megarrebelião, atingindo 74 dos 144 presídios de São Paulo, e atacando forças de segurança. Na ocasião, 47 assassinatos foram atribuídos ao grupo criminoso.

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