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Parque Beto Carrero World isola leoa com Aids felina

MARINA GAMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma leoa, de 15 anos, está isolada há quase um mês em uma jaula do parque Beto Carrero World, no município de Penha (SC), após ter sido diagnosticada com Aids felina.

A doença debilita o sistema imunológico do animal, fazendo com que ele fique susceptível a infecções secundárias. Mas, apesar de ser semelhante ao vírus que atinge os humanos, ela afeta apenas os felinos.

O animal estava em um zoológico de Salete (SC) até o início do ano, quando o Ibama (órgão ambiental federal) interditou o local e os animais foram transferidos para outros espaços. Para o parque foram levadas apenas duas leoas: a Salete 1 e a Salete 2.

De acordo com o médico-veterinário José Daniel Luzes Fedullo, 58, o parque não sabia que o animal estava doente quando o Ibama solicitou a sua permanência. O parque propôs ao órgão sacrificar o animal, o que não foi autorizado.

Com a recusa da eutanasia, o parque planeja agora construir um espaço exclusivo para o animal, que deverá ficar isolado dos outros até o final de sua vida. No local, Salete 1 poderá usufruir de dois ambientes: um espaço onde irá dormir e outro onde poderá tomar banho de sol.

A leoa se alimenta normalmente, com cerca de 5 kg de carne, e não tem sintomas de depressão com o isolamento em que vive há quase um mês, mas Fedullo ressalta que teme pela reação de Salete 1. "O leão é um animal que vive em grupo. Não sabemos como ela vai se comportar a partir de agora, vivendo sozinha."

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