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Planos de saúde

Paralisação dos médicos não emplaca em SP

DE SÃO PAULO - O primeiro dia de paralisação dos médicos não emplacou em São Paulo. Estava prevista para começar ontem no Estado a suspensão do atendimento a dez planos de saúde que não aceitaram negociar com a classe médica.

A Folha ligou para 20 consultórios e apenas um deixou de fazer os atendimentos eletivos, já que os de urgência e emergência estão mantidos.

Segundo a APM (Associação Paulista de Medicina), 70% dos cerca de 5.000 médicos pararam de atender aos planos na capital paulista. Em São Paulo, a proposta é paralisar até o próximo dia 18 o atendimento a clientes das operadoras Green Line, Intermédica, Itálica, Metrópole, Prevent Sênior, Santa Amália, São Cristóvão, Seisa, Trasmontano e Universal.

Uma das reivindicações é o reajuste nos valores pagos pelos planos por consulta. Em São Paulo, a categoria pedia aumento de R$ 40 para R$ 80. Foram fechados acordos por cerca de R$ 60. "Nos últimos dez anos, o reajuste pago às operadoras foi de mais de 100%, enquanto aos médicos, apenas 60%", afirma Florisval Meinão, presidente da APM.

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