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Marcas lançam modelos que 'enfrentam' a cidade

DE SÃO PAULO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Devido à alta procura por bicicletas de passeio, algumas marcas, como a Caloi, lançaram modelos específicos para a cidade. A Caloi 700, por exemplo, tem rodas maiores e suspensão dianteira para enfrentar os buracos das ruas.

Aos domingos e feriados, porém, quem percorre as ciclofaixas encontra de tudo pela frente: dobráveis, de dois lugares, triciclos, com engate para levar bebê atrás e com cadeirinhas para crianças.

Para Sergio Augusto Affonso, presidente do CAB (Clube dos Amigos da Bike), todos os tipos de bicicletas podem compartilhar harmoniosamente as áreas de lazer, "desde que estejam em perfeito estado de conservação".

"Você pode utilizar bicicleta sem marchas, e as crianças também podem pedalar com bicicletas infantis. Todo o trajeto da ciclofaixa é seguro e bem sinalizado", afirma.

VENDAS EM ALTA

Segundo dados da Abradibi, associação que reúne montadoras, importadoras e distribuidoras de bicicletas, peças e acessórios, as vendas de bikes no Brasil crescem desde 2010 e devem aumentar de 10% a 15% neste ano.

No ano passado, 6 milhões de bicicletas foram comercializadas no país, fora as montadas sob encomenda em bicicletarias, que somam 1 milhão nos últimos cinco anos.

André Luiz Viana, 24, da loja Pedal Urbano, no Sumarezinho (zona oeste), que também é usuário das ciclofaixas, diz que as áreas de lazer estão mudando a rotina das pessoas. "Hoje, as pessoas já sonham em ir ao trabalho de bicicleta. O problema é que o governo ainda encara as bicicletas e as ciclovias como lazer."

Colaborou ESTÊVÃO BERTONI, de São Paulo

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