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Horário de verão deve gerar economia de R$ 282 milhões

Relógios terão de ser adiantados em uma hora no próximo domingo

DO RIO

O horário de verão, que começará à 0h do próximo domingo (21), deve gerar uma economia R$ 282 milhões devido à redução do consumo de energia. O valor é 56% maior que os R$ 180 milhões economizados em 2011.

A economia é fruto da menor necessidade de acionar usinas térmicas, que custam mais caro para gerar energia do que as hidrelétricas, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

O horário, no qual os relógios terão de ser adiantados em uma hora, terminará em 17 de fevereiro de 2013, uma semana depois do Carnaval.

O horário valerá para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. As regiões Nordeste e Norte não vão entrar no horário de verão -a exceção é Tocantins, que decidiu aderir. A Bahia, que geralmente adere, ficou de fora este ano.

"O horário de verão sacrifica quem precisa acordar cedo, mas compensa no bolso, já que o custo para gerar energia térmica é pago por todos nós", afirma o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp.

De acordo com ele, a redução de demanda no horário de pico deve ser de 4% a 4,5% maior que no ano passado. Além de reduzir o consumo no horário de pico (19h), há um alívio também na iluminação pública, já que com mais tempo de sol as luzes das ruas demoram mais a entrar em funcionamento.

Chipp ressaltou que, embora haja economia maior nos custos da geração térmica, este ano o país vai gastar mais do que no ano passado com essa fonte de energia.

Segundo ele, o preço do combustível está mais alto, o que encarece a geração, e os reservatórios das hidrelétricas estão no menor nível dos últimos quatro anos.

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