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Comerciante do Rio que estava desaparecido é visto em hotel

DO RIO

A imagem emocionava. Na televisão, aos prantos, Priscila Gulo pedia para aqueles que soubessem do paradeiro de seu pai, o comerciante português Delfim Venâncio Pinto, 54, que ligassem para o Disque-Denúncia.

O comerciante havia desaparecido no dia 28 de setembro. Saíra de casa para receber R$ 70 mil referentes à venda de um ponto comercial no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, e não fora mais visto.

Seu carro foi encontrado, abandonado, no estacionamento do Parque Aquático Maria Lenk, em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade. A polícia começou a investigar a possibilidade de Pinto ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).

Vinte dias depois, a filha voltou à TV. Dessa vez, furiosa com o pai. Imagens do circuito interno de um hotel em Fortaleza mostravam o comerciante português circulando pelo local, de bermuda e camiseta.

"Ele não é homem suficiente para assumir de frente os problemas. E ele não tinha amor nenhum nem como pai, como marido, avô ou filho", disse Priscila Gulo à TV Globo após reconhecer o pai nas imagens do hotel, na delegacia que investigava o desaparecimento.

O comerciante ainda não foi encontrado. De acordo com a polícia, ele deixou o hotel em Fortaleza na segunda-feira em um táxi com destino ao aeroporto internacional da cidade.

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