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Ministério Público não vê abuso em ação da Rota

Mortes em Várzea não serão denunciadas

VALMAR HUPSEL FILHO
DE SÃO PAULO

O Ministério Público de Campinas não vê indícios de abuso por parte dos policiais da Rota (grupo de elite da PM paulista) que participaram da ação que resultou na morte de nove pessoas em uma chácara em Várzea Paulista (a 54 km de São Paulo), no dia 11 de setembro.

A menos que haja mudança nas investigações, a Promotoria não vai oferecer denúncia contra os policiais, informou o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado de Campinas, Ricardo Schade, que segue o caso.

Schade ressalta que essa posição não é conclusiva, já que o inquérito ainda está em curso."Se não houver novidade, a tendência é essa."

Segundo o promotor, os cinco presos na operação devem ser processados por tráfico de drogas e porte de ilegal de arma de fogo.

Quarenta policiais participaram da ação que tinha como objetivo estourar um "tribunal do crime" contra um suspeito de ter estuprado uma garota de 12 anos.

A ação foi testemunhada pela garota e pelos pais dela. Os nove foram mortos em confronto, segundo a polícia. Ontem, a Delegacia de Investigações Gerais fez a reconstituição da ação. Foram analisadas as versões de policiais e testemunhas.

Segundo o promotor, a versão que prevalece é a de que os policiais foram recebidos a tiros e reagiram. A previsão é que o inquérito seja encerrado em novembro.

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