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Acionistas vão à Justiça contra desapropriação de refinaria

Terreno no Rio deve dar lugar a moradias

MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO

Os cerca de 6.500 acionistas minoritários da refinaria de Manguinhos entrarão na Justiça contra a desapropriação do terreno da empresa, decretado pelo governo do Rio, que pretende construir moradias populares no local.

Representantes do grupo procuraram ontem o advogado Sérgio Bermudes, um dos mais renomados do Estado, para decidir como agir.

Após o anúncio do governo, a venda de ações da empresa na Bovespa foi suspensa.

Ontem, o presidente da refinaria, Paulo Henrique Menezes, disse que o terreno é contaminado e que, por isso, não há condições para que ali sejam construídas moradias.

"Estou desde domingo tentando mostrar ao governador que, se ele insistir nessa ideia, vai construir covas em vez de casas", disse Menezes.

A refinaria foi inaugurada em 1954. Segundo o presidente, restos do refino de petróleo foram enterrados no terreno, contaminando a área.

Procurado, o governo estadual não respondeu até a conclusão desta edição.

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