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Ação na cracolândia de São Paulo teve 1.176 internações voluntárias

DE SÃO PAULO

Balanço do governo de SP aponta que, na operação da cracolândia, no centro da capital, realizada no início do ano, houve 1.176 internações, mas todas foram voluntárias.

Segundo o coordenador estadual de políticas sobre drogas, Luiz Alberto Chaves de Oliveira, só há internação sem a concordância do usuário de drogas quando há laudo médico (internação involuntária) ou decisão judicial (internação compulsória).

Ou seja, não cabe à prefeitura ou ao Estado decidir, diretamente, se o usuário deverá ser internado, conforme prevê lei federal de 2001.

"Além disso, todos os indivíduos toparam a internação, ou seja, foi voluntária", afirmou o coordenador estadual.

A operação na cracolândia envolve Estado e prefeitura, em ações policiais e de saúde.

Oliveira afirma que já houve internações voluntárias ou compulsórias no Estado, fora da operação da cracolândia.

CRÍTICAS

No início da operação no centro de São Paulo, quando se levantou a possibilidade de haver internações compulsórias, o candidato à prefeitura pelo PT, Fernando Haddad, criticou a ação -agora adotada pela gestão Eduardo Paes, no Rio, alinhada ao PT.

No final da tarde de ontem, Haddad foi procurado pela Folha para comentar a decisão do aliado Eduardo Paes, mas não foi localizado.

O Ministério da Saúde afirmou ontem que não iria se pronunciar sobre o assunto.

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