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Urbanistas aprovam iniciativa, desde que bem gerenciada

DE SÃO PAULO

A ideia do uso misto de prédios, com moradia e comércio na mesma instalação, é vista como positiva por urbanistas e arquitetos, desde que sejam observadas questões de administração e a possibilidade de subsídio da taxa de manutenção para os mais pobres.

"Desde que os andares de comércio não se misturem aos residenciais, não vejo problemas. Mas é preciso que haja regulamentos rígidos de segurança, de disciplina e de uso para que a privacidade das pessoas seja respeitada", afirma Lucila Lacreta, urbanista do Movimento Defenda São Paulo.

Para ela, é necessário delimitar bem no prédio o que será de uso da área residencial e o que será usado pela parte comercial, como hall, elevadores, escadas etc.

"A administração desses condomínios terá de ser muito cuidadosa e disciplinada para que não haja conflito de convivência, uma vez que existirá um afluxo de pessoas muito diferentes em um mesmo lugar", diz.

A arquiteta Margareth Uemura, do Instituto Pólis (ONG da área de políticas públicas), entende que o uso misto dos prédios é positivo para a cidade e para os moradores.

"Esse tipo de condomínio é muito importante e segue a lógica da área central da cidade. Pretende-se que, cada vez mais, as habitações sejam feitas próximas às áreas com infraestrutura e que haja menos deslocamento", afirma.

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