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Rio Grande Do Sul

Escola de Canoas disseca gatos em aula de biologia, e caso é investigado

DE PORTO ALEGRE - A Polícia Civil do Rio Grande do Sul abriu investigação sobre experiências de dissecação de gatos feitas por alunos de um colégio particular de Canoas (região metropolitana de Porto Alegre).

Fotos do experimento em um laboratório da escola circularam na semana passada nas redes sociais. Em uma delas, uma aluna segura duas cabeças de gatos. Em outra, exibe a pele retirada de um felino.

Participaram da atividade estudantes do último ano do ensino médio do Colégio Luterano Concórdia. O caso chegou à polícia porque a mãe de uma das alunas foi à delegacia.

A delegada Sabrina Deffente, responsável pelo caso, diz estranhar que animais de estimação tenham sido usados em um experimento do tipo.

Segundo ela, alunos relataram que ficaram abalados porque viram colegas levando pedaços dos felinos para outras dependências da escola.

Ela afirma ainda que uma lei federal estabelece que apenas instituições de ensino superior ou escolas técnicas na área de biomedicina podem ter laboratórios para essas atividades.

No Facebook, as imagens revoltaram defensores dos animais, que fizeram circular mensagens de protesto.

Em nota, a escola disse que a atividade, ocorrida na quinta (18), era uma "aula prática de biologia" opcional, e que nunca foram usados animais vivos. Os gatos, diz a nota, haviam sido recolhidos mortos da rua, vítimas de atropelamento, e armazenados em refrigeradores.

Para a delegada, o argumento da escola não ameniza as supostas irregularidades. "Existe toda uma questão de saúde pública", afirma ela.

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