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Cai número de motociclistas mortos no trânsito em SP

Foram 282 casos de janeiro a agosto

JAIRO MARQUES
DE SÃO PAULO

O número de motociclistas mortos no trânsito de São Paulo nos primeiros oito meses deste ano é o menor desde 2006 -foram 282 casos.

Em relação a 2011, que registrou recorde no índice de vítimas fatais nesse tipo de acidente, a queda foi de 22,5% no mesmo período (foram 364 casos no ano passado).

O registro, segundo especialistas, vem logo depois de um incremento na fiscalização da velocidade das motos.

Em pelo menos 65 pontos da cidade, agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) passaram a usar um radar portátil para flagrar e multar motociclistas acima da velocidade permitida.

Até então, eles escapavam da fiscalização circulando fora das faixas de rolamento.

"Depois de muita gente insistir sobre a necessidade de fiscalizar esses veículos, os órgãos de trânsito resolveram agir. Foi só começar a fiscalizar para que o resultado aparecesse", diz Sergio Ejzenberg, perito em acidentes de trânsito e mestre em transportes pela Poli-USP.

De acordo com os dados da CET, somente em março deste ano as mortes de motociclistas foram maiores que nos meses de 2011: 44 contra 35.

As motos representam cerca de 13% do total da frota de São Paulo, com o número de emplacamentos chegando a 957.034 até o mês passado.

"Medidas como diminuição da velocidade nas vias também ajudam a fazer o número ceder, mas fazer doer no bolso os excessos que os motociclistas cometem e mostrar a eles os riscos a que estão expostos quando correm é o que da resultado", afirma Ejzenberg.

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