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Tocava o hino nacional quando veio o tiroteio

DANIELA SANTOS ENVIADA ESPECIAL A ARARAQUARA

Na TV, era executado o hino nacional, antes do jogo de futebol entre Brasil e Colômbia, quando o som de tiros tomou a rua Prudente de Morais, no bairro Santana, em Araraquara.

Os pelo menos 22 disparos de pistola 9 mm deixaram pelo chão Luiz Rodrigo Dias, 33, Alessandro Régis Cruz, 33, e Guilherme Afonso de Souza Cimas, 23.

Foi a primeira chacina deste ano na cidade e a segunda na região desde 31 de outubro, quando sete foram mortos na vizinha São Carlos, na maior chacina do Estado em 2012.

Dias tinha 28 registros na polícia e deixara a cadeia havia dois meses. Ele e Cruz, segundo a polícia, comandavam o tráfico no bairro. Cimas não tinha nenhuma passagem policial.

O vizinho que via o jogo disse que a filha e o genro tinham acabado de sair da casa quando veio o tiroteio -o portão por onde passaram ficou cravado de tiros.

Testemunhas viram três homens correndo pelas ruas, vestidos com roupas escuras e luvas pretas. Entraram em uma Meriva cinza e em um outro carro preto.

Homens com roupas escuras e uma Meriva também foram vistos cerca de 40 minutos depois quando dois clientes da lanchonete Mata-Fome, a cerca de 4,5 km da chacina, também foram assassinados.

O filho de 17 anos da auxiliar Ednair Cândido da Silva, 44, morta com um tiro no peito, viu o criminoso atirando na mãe.

A outra vítima, o pedreiro Alexandre Cassiano Sanches, 34, morto com três tiros, já vira a morte de perto antes: trazia uma bala alojada na cabeça, que recebera há 11 anos na vizinha Américo Brasiliense.

Nenhum dos dois tinha passagem pela polícia.


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