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Turismo ajuda a preservar o patrimônio
Cachoeira, cavalos e boa comida são opções
Antes importantes centros econômicos, principalmente no ciclo do café (1800-1930), hoje as fazendas históricas precisam diversificar a produção para sobreviver. Um dos principais caminhos foi abrir as portas para o turismo.
Na Mandaguahy, em Jaú (a 287 km de São Paulo), o cafezal só existe "para os turistas conhecerem", conta a proprietária, Maria Antonieta de Almeida Prado, 74. "É um idealismo nosso preservar."
Fundada em 1813, período do Brasil Colônia, a fazenda São Francisco, em São José do Barreiro (a 280 km da capital paulista), recebe de estudantes a turistas europeus.
Apesar de não descenderem da família que fundou a fazenda, os atuais donos mantém um "espaço de memória" e criaram várias iniciativas para atrair visitantes, como um museu com obras do artista plástico Armando Vianna (1897-1992).
"Somos um grupo de malucos tentando manter isso [as fazendas] em pé. É muito difícil e caro", diz o médico Walton Ferreira Leite.
As atrações variam de uma propriedade para outra, mas quem deseja passar um final de semana no interior pode escolher de cavalgadas ao luar e banhos de cachoeira a almoços com comida típica e passeios pelas instalações.
Há fazendas que misturam o moderno e o antigo, com serviço de hotel cinco estrelas, piscina, sauna, lareira, ar condicionado.
Em todas, porém, é preciso agendar previamente as visitas e hospedagens.