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Marina de Eike prevê centro de convenção

Previsão é que espaço tenho centro voltado para 900 pessoas, vagas para 600 veículos e mais 450 embarcações na Glória

Arquiteta afirma ser contrária ao projeto aprovado pelo Iphan porque área avança sobre espaço público

CRISTINA GRILLO MARIANA SALLOWICZ DO RIO

Desde 2009, quando obteve a concessão para explorar a Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, o grupo EBX, de Eike Batista tenta emplacar um projeto de reforma que atenda seus interesses, tenha aprovação do patrimônio histórico e escape de críticas de urbanistas e ambientalistas.

A Folha apurou que sua mais recente tentativa, um anteprojeto que obteve aprovação do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), terá um centro de convenções com capacidade para 900 pessoas, 50 lojas, 450 vagas náuticas, outras 600 para carros, e um local para exposições ao ar livre com 18 mil m².

A aprovação é necessária porque o Aterro do Flamengo é tombado.

Com a reforma da marina, a região se tornaria uma espécie de "bairro X" -a letra que Eike sempre usa em seus empreendimentos.

Em frente ao local fica o hotel Glória, que está sendo reformado pela REX, braço imobiliário do grupo EBX. Mais adiante surgirá outro hotel do grupo, em um prédio pertencente ao Flamengo.

A arquiteta Andrea Redondo, ex-presidente do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural do Rio, é contrária ao projeto. "O parque onde está localizada a marina é um espaço público."

O novo projeto não prevê vagas secas, aquelas reservadas em áreas terrestres para embarcações de menor porte. Atualmente há cem vagas desse tipo. A intenção é fazer com que a marina receba barcos de médio e grande portes.

Para isso, será preciso dragar a área. Numa espécie de contrapartida, o espaço dos barcos pequenos vai virar uma área de piqueniques.

O EBX pensa em instalar a sede brasileira do Cirque du Soleil em uma área da marina.


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