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Foco

'Museu sensorial' vai contar história e cotidiano dos cegos

JAIRO MARQUES DE SÃO PAULO

Na próxima segunda-feira, o circuito cultural de São Paulo ganhará um centro de memória que vai contar a história, as curiosidades e o modo de vida das pessoas com deficiência visual no Brasil e no mundo.

A proposta é oferecer uma viagem sensorial. Os visitantes poderão sentir aromas, ouvir, tocar e também ver o material exposto no local.

Instalado na Fundação Dorina Nowill, que promove atividades e produções voltadas aos cegos, o centro teve investimento de R$ 500 mil.

O local, na zona sul, guarda desde as primeiras tentativas tecnológicas para dar um instrumento de leitura aos cegos até um busto de Louis Braille -inventor do método usado até hoje.

"O centro nasceu da certeza de que o legado deixado por Dorina de Gouvêa Nowill [1919-2010] deveria ser preservado. E a melhor forma de garantir isso é preservar a história de luta das pessoas com deficiência visual", afirma Adermir Ramos da Silva Filho, diretor-presidente voluntário da fundação.

O passeio, que é gratuito, pode ser feito com uma venda e dispõe de recursos auditivos que narram o material.

Um dos destaques é a caneta pentop. Quando ela toca em um ponto das obras, inicia-se a descrição do objeto, em detalhes.

"Como tudo pode ser tocado, as pessoas terão uma experiência sensorial inédita", diz a curadora Viviane Sarraf.

Um grupo de deficientes visuais auxilia o público em alguns pontos do passeio.


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