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Lote de suco AdeS contaminado por produto de limpeza é recolhido

Falha em processo de fabricação da bebida afetou 96 unidades distribuídas em SP, PR e RJ

Ao menos 14 pessoas relataram reações como queimaduras na boca; consumidores devem procurar a empresa

DE SÃO PAULO

Um lote do suco AdeS sabor maçã, de 1,5 litro, está contaminado com uma solução de limpeza que pode causar queimaduras e mal-estar generalizado em quem consumir o líquido.

A própria Unilever do Brasil, fabricante da marca, fez o anúncio do problema, causado por "uma falha no processo de higienização" na fábrica, e começou a recolher os produtos.

A Vigilância Sanitária de São Paulo decretou a interdição do lote afetado -identificado pelas iniciais AGB 25, fabricado em 25 de fevereiro e com validade até 22 de dezembro. Assim, o produto não pode ser comercializado.

Segundo a Unilever, o problema atingiu 96 embalagens, que foram distribuídas em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná.

"Em São Paulo, duas pessoas, uma do Guarujá e outra de Ribeirão Preto, tiveram queimaduras ao tomar o produto", afirmou a diretora da vigilância estadual, Maria Cristina Megid.

Até o final da tarde de ontem, 14 pessoas haviam entrado em contato com o serviço de atendimento da Unilever para relatar reações ao consumir o AdeS.

Segundo a empresa, 12 delas receberam atendimento médico e estão sendo acompanhadas. Duas não aceitaram atendimento.

Ainda de acordo com a fabricante, "a falha já foi solucionada, os produtos existentes na empresa foram retidos e os ainda presentes nos pontos de venda já estão sendo recolhidos".

Os consumidores que tiverem adquirido produtos do lote não devem consumi-los. A orientação é entrar em contato contato com a empresa pelo telefone 0800-707-0044, das 8h às 20h, ou pelo e-mail sac@ades.com.br.

"As pessoas precisam ficar muito atentas a alterações na cor dos lábios e no interior da boca. A ingestão do produto químico pode causar náuseas, diarreia, dores de estômago, queimação e vômito abrupto", explica Daniani Wilson, coordenadora de farmácia do hospital Beneficência Portuguesa.

O caso é acompanhado por entidades de defesa do consumidor, como o Procon.


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