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Juiz vê 'personalidade fria' e mantém estudante preso

DE SÃO PAULO

A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva do estudante Alex Siwek, 21, que atropelou o ciclista David Santos Sousa, 21, arrancando-lhe o braço direito. O membro foi jogado em um rio.

Alex voltava de uma balada ao lado de um colega e, segundo polícia e Promotoria, estava sob o efeito de álcool.

Ele foi preso em flagrante no dia do atropelamento, domingo passado, e está, desde então, no CDP (Centro de Detenção Provisória) Belém 2, na zona leste da capital.

Com a prisão preventiva, o estudante pode agora ficar preso até o seu julgamento.

Seus advogados pedirão habeas corpus ainda hoje para libertá-lo. Para eles, não há motivo para manter o estudante preso, pois ele tem residência fixa e não possui antecedentes criminais.

Para o juiz Kleber Leyser de Aquino, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), Alex deve permanecer preso porque demonstrou uma "personalidade fria, cruel e insensível" ao jogar no rio o braço decepado.

IMPUNIDADE

"A soltura [...] passaria a imagem de impunidade e inércia do Estado diante de fato criminoso tão importante, podendo gerar sentimentos de revolta, cujas consequências não teríamos condições de avaliar, podendo levar a risco o próprio indiciado", afirmou o magistrado.

Para os advogados, o juiz fez considerações como se estivesse sentenciando o réu, em inquérito em andamento.

Deveria analisar, segundo eles, se o jovem preenche os requisitos para responder ao processo em liberdade. Para eles, é "absurdo", o juiz justificar a prisão para garantir a segurança do estudante.


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