DA REPORTAGEM LOCAL

Por enquanto, a crise imobiliária americana pouco afetou o Brasil, que colhe os frutos do aquecimento do mercado interno. O maior impacto em 2007 foi na Bovespa, contaminada em alguns momentos pelo mau humor ditado por Wall Street.
Se a crise mergulhar os EUA em uma recessão, as perdas virão pela redução da demanda americana por produtos brasileiros.
Os EUA já tiveram um peso maior na economia mundial, mas ainda são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e respondem por mais de um quarto do PIB global. Uma desaceleração nos EUA afetará todo o mundo e pode derrubar o preço das commodities, das quais o Brasil é grande produtor.
Somado a um volume menor de vendas externas, a queda no preço das commodities pode derrubar a balança comercial e reduzir a entrada de dólares no país. O resultado será uma apreciação do real.


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