DA REDAÇÃO

Na esteira da evolução de seus resultados financeiros e da reestruturação por qual passou em 2006, a Brasil Telecom estuda novas aquisições neste ano, afirmou ontem o presidente da tele, Ricardo Knoepfelmacher.
"Podemos ir às compras, estamos com caixa [que subiu 52% em 2006, para um montante de R$ 4 bilhões]. Mas não olhamos só telecomunicações. Há uma série de oportunidades que testam modelos de negócios diferentes", afirmou ele, que citou os resultados positivos da Globenet (transmissão de dados), adquirida em 2003.
O executivo engrossa o coro dos que apostam que o futuro do setor passa pela convergência de serviços (como telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura) sob uma mesma plataforma e na consolidação do mercado.
"Acredito que teremos papel mais como indutor da consolidação do que como alvo", disse Knoepfelmacher, cuja tele é alvo de disputa societária entre os principais acionistas: fundos de pensão, Citigroup, Telecom Italia e Opportunity.
Segundo ele, que preside a BrT desde setembro de 2005, quando o Opportunity, de Daniel Dantas, foi destituído da gestão, houve economia em investimentos (Capex) de cerca de R$ 500 milhões em 2006 por conta, especialmente, da renegociação de contratos com fornecedores. A tele obteve lucro recorde de R$ 470,4 milhões em 2006, após perda de R$ 29,6 milhões em 2005. (MARCELO SAKATE)


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