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Semana terá ata da reunião do Copom e IPCA
Nos EUA, dados do emprego serão conhecidos na sexta
DA REPORTAGEM LOCAL
A semana promete ser bastante intensa no mercado financeiro. Uma ampla lista de
relevantes eventos econômicos, tanto no Brasil quanto no
exterior, preenche a agenda dos
próximos dias.
No Brasil, o grande tópico da
semana será a apresentação da
ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em que foi decidida a
manutenção da taxa básica Selic em 8,75% anuais.
Na ata, a ser conhecida na
manhã de quinta-feira, analistas e investidores esperam encontrar sinais sobre quando os
juros começarão a ser elevados
no país. Há quem projete alta
da Selic já a partir da reunião do
Copom de março. Para o fim do
ano, a expectativa do mercado é
que a Selic esteja em 11,25%.
Antes disso, o IBGE vai apresentar, amanhã, o resultado da
produção industrial de dezembro. O mercado projeta queda
de 0,4% no indicador.
Outro dia carregado na agenda brasileira será a sexta, quando ocorrerá a apresentação dos
índices de inflação IGP-DI e
IPCA. Para o IPCA, espera-se
uma alta de 0,70% em janeiro.
"A leitura da ata do Copom
será, como de costume, de
grande importância para se conhecer a visão atual do Banco
Central a respeito do cenário
prospectivo para a inflação. A
partir desse texto, poderemos
avaliar com maiores subsídios
os prováveis próximos passos
da política monetária", diz Silvio Campos Neto, economista-chefe do banco Schahin.
No exterior, também não faltarão temas para serem analisados pelos agentes de mercado nos próximos dias.
Hoje, nos EUA, serão apresentados os números dos gastos e da renda do consumidor
americano em dezembro. Esses
dados são importantes sinalizadores do ritmo em que anda a
maior economia do mundo.
Ainda hoje, vai ser divulgada a
pesquisa do instituto privado
ISM sobre o desempenho da indústria americana em janeiro.
Na quarta-feira, o destaque
nos EUA fica com a pesquisa
feita pela consultoria ADP que
mostrará o que ocorreu com os
postos de trabalho no setor privado norte-americano no primeiro mês do ano.
Na quinta-feira, as atenções
se voltam para a Europa, onde
ocorrerão as reuniões de política monetária do BCE (Banco
Central Europeu) e do BoE (sigla em inglês do BC britânico).
A expectativa é a de manutenção das taxas básicas de juros, em 1% anual pelo BCE e em
0,50% pelo BC britânico.
Desemprego alto
No último dia da semana, a
agenda norte-americana retorna para o centro das atenções.
Na sexta-feira, será conhecido
nos EUA o desempenho do crédito ao consumidor em dezembro. Vão sair também os dados
do mercado de trabalho no
país. A expectativa dos analistas é a de que a taxa de desemprego nos EUA tenha se mantido em 10%.
O desemprego é um dos pontos mais delicados da gestão do
presidente Barack Obama. Em
dezembro passado, Obama
anunciou várias medidas destinadas a combater o desemprego no país. Dentre as medidas
anunciadas pelo governo americano estão cortes de impostos
para as pequenas empresas e
incentivo para as obras de infraestrutura.
Em outubro do ano passado,
o nível de desemprego nos EUA
alcançou os 10,2%, sendo a
mais elevada taxa já registrada
desde abril de 1983.
Na quinta-feira, saem nos
EUA dados relativos aos novos
pedidos de seguro-desemprego
e ao custo unitário da mão de
obra no país. A agenda desse dia
ainda traz números das encomendas feitas à indústria, além
de dados sobre a produtividade.
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