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Europeus dizem que relação pode ser ampliada
MARCELO NINIO
DE GENEBRA
A União Européia entende
que o número de fazendas liberadas nesta semana a exportar carne bovina para os
27 países do bloco ainda representa "uma proporção
mínima" da produção brasileira, mas lembra que a relação de 106 propriedades poderá ser ampliada.
Nina Papadoulaki, porta-voz da Comissão de Saúde e
Proteção ao Consumidor da
UE, confirmou ontem a retomada parcial das importações européias de carne brasileira, admitindo que o volume ainda é limitado em relação à capacidade do país.
"A proporção é mínima",
disse, acrescentando que isso poderá mudar de acordo
com as informações e garantias que a UE receber.
Maior exportador mundial, o Brasil também era o
principal fornecedor de carne bovina à UE até a suspensão. Em 2007 as exportações
de cortes brasileiros "in natura" somaram US$ 3,48 bilhões -31% para a UE.
Os europeus suspenderam
as importações de carne "in
natura" em 1º de fevereiro,
depois que o Brasil apresentou lista com 2.681 fazendas.
Após muitas negociações,
a lista ficou em 106 fazendas,
e a exportação foi retomada
na quarta-feira passada.
Os próximos passos terão
uma mudança do lado europeu. Markos Kyprianou deixou a chefia da Comissão de
Saúde para se tornar ministro das Relações Exteriores
do Chipre. No lugar dele foi
confirmada ontem a advogada Androula Vassiliou, ex-primeira-dama do país, que
exerceu dois mandatos como
deputada no país.
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