São Paulo, sábado, 01 de março de 2008

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Europeus dizem que relação pode ser ampliada

MARCELO NINIO
DE GENEBRA

A União Européia entende que o número de fazendas liberadas nesta semana a exportar carne bovina para os 27 países do bloco ainda representa "uma proporção mínima" da produção brasileira, mas lembra que a relação de 106 propriedades poderá ser ampliada.
Nina Papadoulaki, porta-voz da Comissão de Saúde e Proteção ao Consumidor da UE, confirmou ontem a retomada parcial das importações européias de carne brasileira, admitindo que o volume ainda é limitado em relação à capacidade do país.
"A proporção é mínima", disse, acrescentando que isso poderá mudar de acordo com as informações e garantias que a UE receber.
Maior exportador mundial, o Brasil também era o principal fornecedor de carne bovina à UE até a suspensão. Em 2007 as exportações de cortes brasileiros "in natura" somaram US$ 3,48 bilhões -31% para a UE.
Os europeus suspenderam as importações de carne "in natura" em 1º de fevereiro, depois que o Brasil apresentou lista com 2.681 fazendas.
Após muitas negociações, a lista ficou em 106 fazendas, e a exportação foi retomada na quarta-feira passada.
Os próximos passos terão uma mudança do lado europeu. Markos Kyprianou deixou a chefia da Comissão de Saúde para se tornar ministro das Relações Exteriores do Chipre. No lugar dele foi confirmada ontem a advogada Androula Vassiliou, ex-primeira-dama do país, que exerceu dois mandatos como deputada no país.


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