São Paulo, sábado, 01 de abril de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O VAIVÉM DAS COMMODITIES

FIM DO EMBARGO
A Rússia deve anunciar o fim do embargo às carnes do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina durante a visita do primeiro-ministro russo ao Brasil, a partir de terça-feira. As informações, provenientes da Rússia, foram recebidas pelo setor exportador brasileiro. O Ministério da Agricultura não tem essa confirmação.

COMPRA TROPICAL
A consultoria Kerkhoff Consulting acaba de montar escritório no Brasil e começa com muito trabalho. Fechou contrato com empresa alemã para comprar o equivalente a 10 milhões em frutas tropicais do Brasil, Argentina e Chile.

O QUE A ALEMÃ QUER
Entre as frutas estão sucos concentrados e não-concentrados de abacaxi, laranja, toranja, manga, goiaba, maracujá, mamão e banana. Para Marck Kloepfel, da Kerkhoff, o Brasil é um mercado em potencial para a empresa.

MAIOR DA HISTÓRIA
Os custos de produção do milho espantaram os norte-americanos, que optaram pela soja. Vão plantar a maior área da oleaginosa da história: 31 milhões de hectares, diz Fernando Muraro, da AgRural.

RECEITA MENOR
O preço do leite mantém alta, devido à boa demanda, inclusive das exportações. Mas a receita final dos produtores caiu em 12 meses. O Cepea mostra que os preços recuaram 17% nesse período, enquanto a demanda cresceu 3%. A redução das receitas foi de 15%.

PRIMEIRA ALTA
O frango registrou a primeira alta do mês. Negociado a R$ 0,70 nesta semana, o quilo de ave viva começa a próxima a R$ 0,80 nas granjas paulistas. Vendas melhores e a tradicional puxada de preços do início de mês permitiram a alta.

ÁLCOOL

Preços voltam a cair nas usinas paulistas
O preço do álcool hidratado recuou para R$ 1,1959 o litro nas usinas paulistas, com queda de 1,45% em relação à semana anterior. É a terceira semana consecutiva de queda. Já o álcool anidro, o que é misturado à gasolina, foi comercializado a R$ 1,2159 por litro, praticamente estável (alta de 0,08%) em relação à média da semana passada. Os valores não incluem impostos e foram coletados pelo Cepea, órgão da Esalq/USP. A melhora na oferta de produto, devido à desova de estoques e à antecipação da safra, permitiu a interrupção na alta dos preços que ocorria desde o início de janeiro. O açúcar, que começou a semana em queda, e recuou para até R$ 49,63 por saca na quarta-feira, subiu para R$ 49,95 ontem, segundo acompanhamento do Cepea.


Texto Anterior: Crédito: CMN aprova R$ 1,6 bi para financiar café
Próximo Texto: Mercado financeiro: Dólar lidera aplicações com alta de 1,26%
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.