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São Paulo, domingo, 01 de junho de 2003

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NO LIMITE

Companhias dos EUA criticam a oscilação do real e não pretendem ampliar os investimentos no Brasil

Gargalo na indústria ameaça crescimento

DA REDAÇÃO

Dois fatos ameaçam o "espetáculo de crescimento" anunciado na última quarta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora a economia brasileira esteja estagnada, setores vitais da indústria operam no limite da capacidade instalada. Esses setores estão estrangulados pela forte retração no investimento nos últimos anos. De 19 setores consultados em abril pela Fundação Getúlio Vargas, 12 já trabalham a quase "todo o vapor". Se o consumo reagir, como supõe o governo, a produção de bens e serviços pode não acompanhá-lo, trazendo inflação. Para piorar, balanços de 11 dos maiores grupos dos EUA com participação no Brasil mostram que eles não estão dispostos a financiar a ampliação de fábricas e a compra de equipamentos. Grupos como Xerox e Coca-Cola culpam a oscilação do câmbio e a falta de estabilidade econômica.


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