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Rumor de fusão faz ação da InBev subir quase 5%
Especulações dão conta de união com Anheuser-Busch
DA BLOOMBERG
As ações da InBev, a maior
cervejaria mundial em termos
de vendas, chegaram a subir
4,8% ontem na Euronext, que
inclui negociações na Bélgica,
onde fica sua sede, puxadas por
especulações de que a empresa
poderá se fundir com a Anheuser-Busch, fabricante da cerveja Budweiser, ou vender parte
de seus imóveis na Bélgica e na
Holanda.
A InBev é proprietária da
brasileira AmBev, a maior cervejaria do país, e tem entre seus
acionistas e controladores os
brasileiros que já possuíam a
AmBev. Ontem, as ações ON
(com direito a voto) da AmBev
subiram 0,96% na Bovespa, e as
preferenciais, mais negociadas,
subiram 0,15%. Já os papéis da
Anheuser-Busch nos Estados
Unidos tiveram alta de 1,25%.
"O nome da Bud foi mencionado mais uma vez", disse Andrew French, representante de
vendas da E*Trade Securities
de Londres. Uma fusão ajudaria a Anheuser-Busch "a acelerar o crescimento [da InBev]".
No dia 15 de fevereiro, o "Valor Econômico" noticiou que a
InBev estava mantendo conversações "preliminares" com
vistas a uma fusão com a
Anheuser-Busch, atribuindo a
informação a uma pessoa não-identificada próxima a três diretores da InBev.
A InBev disse neste mês que
está estudando a possibilidade
de vender parte dos pubs que
opera na Bélgica, que, segundo
disse ontem Nikolaas Faes, da
Exane BHP Paribas, pode valer
2 bilhões (US$ 2,7 bilhões),
ou 2,5 bilhões, incluindo
imóveis instalados na Holanda.
A InBev "não comenta flutuações nos preços das ações",
disse ontem sua porta-voz Marianne Amssoms, quando
questionada sobre a variação
das ações da companhia.
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