São Paulo, terça-feira, 01 de julho de 2003 |
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PAINEL DO LEITOR Sem impacto A MCM Consultores mantém uma projeção de inflação de 11,06% neste ano, mesmo com a redução de mais de meio ponto percentual feita pelo BC em sua estimativa ontem. O IPCA, segundo o BC, irá fechar em 10,2%, e não mais em 10,8%. Novo foco Celso Toledo (MCM) diz que, agora, o interesse do mercado está na atividade. "O governo passou na prova da inflação, em diferentes graus todos projetam queda." Resta saber quando a produção será retomada. Mais um credenciado A CEF vai operar o cartão de crédito do BNDES. Hoje, o serviço é executado pelo BB e pelo Bradesco. O convênio será assinado amanhã. O cartão oferece empréstimos até R$ 50 mil a micro e pequenas empresas. Fundo verde Marina Silva (Meio Ambiente) recebe hoje representantes do Citibank Brasil e da Conservation International. Eles irão apresentar o projeto para a criação do Fundo de Capital Semente para a Mata Atlântica. Ajuda divina Ao fechar ontem a R$ 2,84, o dólar deu uma ajuda extra às empresas endividadas em moeda estrangeira. Os balanços do primeiro semestre deverão ser bem melhores do que os do ano passado. Exemplo Donald N. Sull, professor de Harvard, irá coletar material em dez empresas brasileiras para seu novo livro sobre processo de transformação. Ele aproveita sua passagem para o lançamento de seu livro "De volta ao Sucesso", para o novo estudo. Conta gorda A General Motors fechou a venda de um lote de mil carros Celta para a locadora de veículos Localiza. O valor aproximado de cada unidade é de aproximadamente R$ 15 mil. Caminho das pedras Guido Mantega (Planejamento), Armando Monteiro Neto (CNI) e Martus Tavares (BID) participam amanhã do seminário "Investimentos em Infra-Estrutura e Apoio ao Comércio Exterior - Instrumentos do BID", na CNI, em Brasília. Os melhores A FGV entrega hoje o prêmio "Melhores Bancos do Brasil" às instituições que se destacaram em 2002, segundo estudo da Austin Asis para a revista "Conjuntura Econômica". O evento será em São Paulo, na FGV. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Falta de opção
Mesmo com uma taxa cambial
abaixo de R$ 3,00, as empresas
continuarão a acreditar nas exportações, segundo avaliação de
José Augusto de Castro, da AEB
(associação de comércio exterior). "Não resta opção, pois o
consumo no mercado interno
permanece baixo. Além disso,
não dá para abrir mão dos clientes conquistados." Com isso, as
exportações podem crescer até
10% no segundo semestre. E o
câmbio não deve elevar as importações. "Apesar do valor
atrativo, a retração econômica
impedirá qualquer aumento de
compras do exterior." |
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