São Paulo, terça-feira, 01 de julho de 2008

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Proposta de mudar Sistema S é alvo de críticas

DA SUCURSAL DO RIO

Reunidos ontem na Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), representantes das entidades patronais da indústria, comércio e transportes criticaram a proposta do MEC (Ministério da Educação) de mudar a distribuição das verbas do Sistema S e criar um fundo para recolher a contribuição diretamente da folha de pagamento.
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) disse que "a centralização de gestão dos recursos [proposta pelo ministério] não é boa".
"Não estou dizendo que [o gasto com] os recursos não devem ser transparentes, mas o poder do Estado pode ser exercido por meio de parceira e de uma fiscalização maior."
Criado em 1946, o sistema reúne entidades de serviço social e de aprendizagem da indústria, comércio e outros setores, como Sesc, Senac, Sesi, Senai. A principal fonte de recursos é a contribuição patronal de 2,5% sobre a folha. O orçamento de 2008 das entidades será de R$ 8 bilhões.
O MEC quer alterar a distribuição, elevar para 1,5% o percentual destinado à aprendizagem e estuda criar um fundo para gerir os recursos.
Os presidentes da Fecomércio-RJ, Orlando Dinis, e da Fetranspor, Lélio Teixeira, criticaram o fim da descentralização e a redução do orçamento.
O MEC informou, por meio da assessoria de imprensa, que estuda e negocia as mudanças com as entidades, mas que a distribuição de recursos por desempenho deve ocorrer.


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