São Paulo, quarta-feira, 01 de julho de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

NA CONTRAMÃO
Os dados de área semeada, divulgados ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, surpreenderam o mercado. O Usda elevou a previsão de área semeada para todos os principais produtos na estimativa de junho em relação à de março último.

ACIMA DE 2008
Quando comparados aos dados de 2008, no entanto, a alta ocorre apenas para soja e milho, que tiveram avanços de 2,3% e de 1,2%, respectivamente. Já o plantio de trigo recua 5,3% neste ano em relação ao anterior, enquanto o de milho teve queda de 4,4%. Esses produtos cederam lugar à soja.

DEMANDA
As cotações futuras da soja mantiveram tendência de queda ontem no mercado de Chicago. Já o primeiro contrato da oleaginosa, devido à pressão de demanda de curto prazo, voltou a subir, fechando a US$ 12,30 por bushel. Trigo e milho tiveram fortes quedas.

LEITE SOBE
Os produtores de leite tiveram, em junho, o maior reajuste de preços deste ano pelo produto entregue às indústrias em maio: 7%, segundo o Cepea. Considerando os sete Estados pesquisados, a média nacional foi de R$ 0,7086 por litro.

PORQUE SOBE
Produção menor e alta do leite longa vida no atacado paulista sustentam essa elevação dos preços pagos aos produtores. O Índice de Captação de Leite do Cepea mostrou queda de 2,4% no volume de maio em relação ao de abril. Já o leite longa vida está com média de R$ 1,80 por litro no atacado paulista.

MELHORA
Representantes de cooperativas e de laticínios consultados pelo Cepea acreditam que a oferta de leite aumente nos próximos meses, devido à melhora na alimentação do gado nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

RECUPERAÇÃO
A menor oferta de arroz no Rio Grande do Sul elevou o preço do produto nas cooperativas. A saca de 50 quilos do tipo agulhinha chegou a ser comercializada a R$ 27,50, ontem. Em junho, a alta foi de 4,8%.

NOVO RECUO
O preço do suíno encerrou junho em baixa nos frigoríficos de São Paulo, com a arroba recuando para até R$ 42. Os preços médios ficaram em R$ 43,20. Em sete dias, a queda é de 13,6%.

RECURSOS PARA O CAFÉ
A Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) pediu ontem ao governo federal aumento de novos recursos para o setor cafeeiro e revisão do preço mínimo para R$ 325 por saca para o café arábica tipo 6.


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