São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2004

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MERCADO FINANCEIRO

Dólar encerra mês em baixa de 3,59%, a R$ 2,929; poupança rende 0,70%, e fundos DI, 1,29%

Bolsa ganha 2% e lidera ranking em agosto

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado acionário foi destaque em agosto. Para quem apostou em dólares ou fundos cambiais, o mês foi de perdas.
Uma carteira teórica igual ao Ibovespa (índice das 54 ações mais negociadas da Bolsa) rendeu 2,09% em agosto. O dólar registrou expressiva baixa de 3,59% no período e encerrou o mês vendido a R$ 2,929, menor valor desde 27 de abril.
A pequena rentabilidade da caderneta de poupança desanimou investidores que haviam se refugiado na tradicional aplicação. Depois de registrar captação líquida (diferença entre depósitos e saques) positiva entre maio e julho, a caderneta chegou ao dia 25 de agosto com captação mensal negativa de R$ 677,4 milhões. No mês, a rentabilidade da poupança ficou em apenas 0,70%.
Com o aumento da possibilidade de a taxa básica (Selic) ser elevada até o fim do ano, as expectativas melhoraram para aplicações que acompanham a evolução dos juros, que podem dar rentabilidades melhores.
"A possibilidade de os juros subirem cresceu, o que pode trazer volatilidade extra ao mercado. Mas não creio que isso afete o cenário para a Bolsa no ano, que é positivo", diz Valmir Celestino, superintendente do Safra Asset.
Os fundos referenciados DI, formados principalmente por títulos atrelados aos juros, registraram ganho médio de 1,29% no mês.


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