Lula recebeu representantes de usinas no Planalto

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em reunião ontem com representantes do setor sucroalcooleiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu que três grupos de trabalho vão discutir questões de interesse dos empresários e trabalhadores de plantações de cana.
Um dos GTs, segundo Marcos Jank, presidente da União da Indústria da Cana-de Açúcar (Unica), tratará da chamada "bioeletricidade". O maior desafio será definir o preço da energia elétrica obtida a partir do bagaço e da palha de cana. Segundo Jank, o grupo irá avaliar, por exemplo, questões ambientais e custos de transmissão desse tipo de energia, além de fazer comparações com outras fontes de eletricidade.
Segundo Jank, no caso da energia elétrica, hoje o setor já produz 1.400 MW. "Hoje vendemos o equivalente a uma usina do tipo Angra 3", disse. Já no caso do álcool, a estimativa do setor é de investimentos de R$ 17 bilhões em sete anos.
Outro grupo, que já está em funcionamento, segundo o governo, tratará de definir um marco regulatório para o etanol, uma das apostas de Lula em matéria energética. Já está em elaboração um projeto de lei que regulamenta o álcool como combustível.
O terceiro grupo discutirá as condições de trabalho. Na quarta-feira, Lula ouviu queixas de trabalhadores de canaviais, em reunião no Planalto.


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