ANTONIO CARLOS SEIDL
da Reportagem Local

Apesar de uma queda de 20% nas vendas no primeiro semestre deste ano no país, o Brasil continuará a ser o centro estratégico latino-americano da Clariant (faturamento mundial de US$ 6,1 bilhões), grupo internacional de especialidades químicas, formado pela fusão entre a suíça Sandoz e a alemã Hoechst, em 1997.
Isso foi o que disse o presidente mundial da Clariant, Rolf Schweizer, ontem, durante visita a São Paulo: "Acreditamos no futuro do Brasil", declarou.
"As altas e baixas dos nossos resultados a curto prazo não preocupam. Nosso horizonte estratégico é sempre de cinco anos."
Schweizer disse que o desempenho da Clariant no Brasil, no primeiro semestre deste ano, ficou abaixo da média mundial do grupo, mas há sinais de recuperação das vendas nos últimos três meses, principalmente das exportações. "Vemos os nossos negócios no Brasil com otimismo."

Investimentos
O presidente mundial da Clariant disse que o grupo manterá o nível médio de investimentos anuais de US$ 20 milhões no Brasil nos próximos três anos. Ele afirmou que esse valor pode ser maior porque o grupo estuda a possibilidade de fazer algumas aquisições de empresas no país, principalmente de fabricantes de ingredientes ativos para produtos destinados às indústrias farmacêutica e agroquímica.
As vendas da Clariant na América Latina atingiram US$ 700 milhões no ano passado, com o Brasil respondendo por 62% desse total (US$ 435 milhões).
A Clariant tem unidades industriais nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e um centro de desenvolvimento tecnológico na cidade de São Paulo.


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