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BC admite que parte de reservas era frágil
da Sucursal de Brasília
O diretor de Política Monetária
do Banco Central, Francisco Lopes, defendeu a imposição de restrições ao ingresso de capitais de
curto prazo, tão logo o país se recupere da crise internacional.
Segundo ele, a forma mais adequada para afastar os capitais especulativos é aumentar a alíquota
de IOF (Imposto sobre Operações
Financeiras) sobre eles.
Atualmente, o IOF que incide
sobre investimentos até um ano é
de 2%. E há maneiras de burlar esse imposto.
O diretor do BC disse que eventuais restrições seriam feitas somente no ingresso dos capitais ao
país, e nunca na saída. Ele também
descartou a adoção de sistemas de
quarentena, que obriga a permanência do capital no país por um
prazo mínimo, ou a imposição de
recolhimentos compulsórios.
Ele afirmou que, da crise asiática
até o início da crise russa, o país
atraiu cerca de US$ 20 bilhões em
capitais de curto prazo que deram
apenas a sensação de que o BC tinha um grande volume de reservas em moeda estrangeira.
"Não eram reservas estruturais.
Na verdade, nunca tivemos US$
70 bilhões. Concretamente, as reservas estavam em torno de US$
50 bilhões", disse.
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