São Paulo, sexta-feira, 01 de dezembro de 2006

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Expansão é menor do que o de emergentes

DA REDAÇÃO

O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro do terceiro trimestre, 0,5%, mostra que o país continua a se expandir em um ritmo inferior aos dos demais emergentes.
Taiwan, por exemplo, cresceu 5,75% de julho a setembro. A economia sul-africana teve uma expansão de 2,3% nesse período. Países como México, Coréia do Sul e Nova Zelândia também cresceram mais que o Brasil no terceiro trimestre.
Os números do país se aproximam mais das taxas obtidas por nações desenvolvidas. O crescimento do Brasil foi idêntico ao do Japão e um pouco superior ao obtido pela Itália, 0,4%.
O baixo crescimento brasileiro não é novidade e já era esperado pelos organismos internacionais. No início do mês passado, o FMI (Fundo Monetário Internacional) projetou uma expansão de 3,2% para a economia do país neste ano. A taxa prevista para 2006 é a menor da América do Sul. Todos os demais países deverão crescer mais de 4%, e a previsão para a Argentina é de 8%. Na América Latina, a projeção para o Brasil só é melhor que as de Haiti e Jamaica.
A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta semana que prevê uma expansão de 3,1% do PIB brasileiro em 2006. Enquanto isso, a projeção neste ano para China, Índia e Rússia é de crescimentos de 10,6%, 8% e 6,8%, respectivamente.

Índia
A Índia divulgou ontem que sua economia cresceu 9,2% no último trimestre em comparação ao mesmo período de 2005. A previsão dos economistas era de uma elevação de 8,9%. A expansão foi puxada por gastos do governo e dos consumidores.


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