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Expansão é menor do que o de emergentes
DA REDAÇÃO
O crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto)
brasileiro do terceiro trimestre, 0,5%, mostra que o país
continua a se expandir em
um ritmo inferior aos dos demais emergentes.
Taiwan, por exemplo,
cresceu 5,75% de julho a setembro. A economia sul-africana teve uma expansão de
2,3% nesse período. Países
como México, Coréia do Sul
e Nova Zelândia também
cresceram mais que o Brasil
no terceiro trimestre.
Os números do país se
aproximam mais das taxas
obtidas por nações desenvolvidas. O crescimento do Brasil foi idêntico ao do Japão e
um pouco superior ao obtido
pela Itália, 0,4%.
O baixo crescimento brasileiro não é novidade e já era
esperado pelos organismos
internacionais. No início do
mês passado, o FMI (Fundo
Monetário Internacional)
projetou uma expansão de
3,2% para a economia do país
neste ano. A taxa prevista para 2006 é a menor da América do Sul. Todos os demais
países deverão crescer mais
de 4%, e a previsão para a Argentina é de 8%. Na América
Latina, a projeção para o Brasil só é melhor que as de Haiti
e Jamaica.
A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta semana que
prevê uma expansão de 3,1%
do PIB brasileiro em 2006.
Enquanto isso, a projeção
neste ano para China, Índia e
Rússia é de crescimentos de
10,6%, 8% e 6,8%, respectivamente.
Índia
A Índia divulgou ontem
que sua economia cresceu
9,2% no último trimestre em
comparação ao mesmo período de 2005. A previsão
dos economistas era de uma
elevação de 8,9%. A expansão foi puxada por gastos do
governo e dos consumidores.
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