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São Paulo, domingo, 02 de fevereiro de 2003

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BNDES contrata militares para manter sigilo

DA SUCURSAL DO RIO

A nova diretoria do BNDES contratou dois coronéis da reserva do Exército na tentativa de garantir a segurança das informações da instituição.
O objetivo é tentar evitar que o conteúdo de conversas telefônicas ou transações bancárias vaze para fora da instituição, como aconteceu no episódio do grampo de telefones do banco em 1998, na gestão do ex-presidente André Lara Resende e do ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros.
O vice-presidente do BNDES, Darc Costa, afirma que a intenção não é criar um órgão interno voltado apenas para a questão da segurança. "O objetivo não é criar uma assessoria de segurança. Apenas queremos ter mais cuidado com essas questões. Esta é uma instituição pública e não podemos fazer com que determinadas informações circulem indevidamente."
Até assumir a vice-presidência, Costa estava cedido à ESG (Escola Superior de Guerra). Ele afirma, no entanto, que a idéia de chamar os militares para ajudar a diretoria foi do próprio presidente da instituição, Carlos Lessa, que também deu aulas em cursos da ESG.
O vice-presidente do banco diz ainda que os dois coronéis -Sérgio Aita e Celso Marques- ajudarão a diretoria "a fazer uma interface com o meio militar e levantar mais informações sobre a indústria de material bélico brasileira."
Aita será assessor da presidência, enquanto Marques cuidará das funções do condomínio do BNDES.



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