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RESERVADO
BNDES contrata militares para manter sigilo
DA SUCURSAL DO RIO
A nova diretoria do BNDES
contratou dois coronéis da reserva do Exército na tentativa de garantir a segurança das informações da instituição.
O objetivo é tentar evitar que o
conteúdo de conversas telefônicas ou transações bancárias vaze
para fora da instituição, como
aconteceu no episódio do grampo
de telefones do banco em 1998, na
gestão do ex-presidente André
Lara Resende e do ex-ministro
das Comunicações Luiz Carlos
Mendonça de Barros.
O vice-presidente do BNDES,
Darc Costa, afirma que a intenção
não é criar um órgão interno voltado apenas para a questão da segurança. "O objetivo não é criar
uma assessoria de segurança.
Apenas queremos ter mais cuidado com essas questões. Esta é uma
instituição pública e não podemos fazer com que determinadas
informações circulem indevidamente."
Até assumir a vice-presidência,
Costa estava cedido à ESG (Escola
Superior de Guerra). Ele afirma,
no entanto, que a idéia de chamar
os militares para ajudar a diretoria foi do próprio presidente da
instituição, Carlos Lessa, que
também deu aulas em cursos da
ESG.
O vice-presidente do banco diz
ainda que os dois coronéis -Sérgio Aita e Celso Marques- ajudarão a diretoria "a fazer uma interface com o meio militar e levantar mais informações sobre a
indústria de material bélico brasileira."
Aita será assessor da presidência, enquanto Marques cuidará
das funções do condomínio do
BNDES.
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