São Paulo, sexta-feira, 02 de março de 2007

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Entrada mudaria o mercado de telefonia no país

DA REPORTAGEM LOCAL

A possibilidade de uma nova operadora internacional entrar no Brasil é peça importante na definição do quebra-cabeças da telefonia mundial. O país é a porta de entrada da América Latina, um dos maiores mercados potenciais para o setor.
Por enquanto, três grandes grupos atuam no Brasil. A Embratel (do mexicano Carlos Slim), a Telefônica (da espanhola Telefónica) e a Telemar (fundos de pensão brasileiros e grupos nacionais).
Os três têm interesse em adquirir concorrentes. Na mira estão principalmente a Brasil Telecom, a Telemig e a TIM, braço local de telefonia móvel da Telecom Italia.
Aos mexicanos interessa a TIM. Aos espanhóis, a Brasil Telecom. Os brasileiros querem um eixo nacional e voltam os olhos para todas.
A idéia nacionalista conta com a simpatia do governo, mas depende de novas leis. Hoje um grupo não pode ter o controle simultâneo de duas concessionárias de telefonia fixa.
Já os egípcios da Orascom têm a seu favor o fato de que seu dinheiro não vem de financiamento governamental nem de fundos de pensão ligados a estatais. (JL)


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