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MERCADO FINANCEIRO
Alta da moeda norte-americana neste ano supera os 22%; Bolsa paulista sobe 0,96%
Dólar fecha com nova cotação recorde
DA REPORTAGEM LOCAL
A alta acumulada do dólar superou os 22% neste ano com a
valorização de ontem, quando a
moeda dos EUA encerrou os negócios vendida em nova cotação
recorde no Real, R$ 2,382.
Os investidores ficaram atentos
à divulgação dos prazos e taxas
dos papéis que o governo argentino utilizará na megatroca da dívida de curto prazo.
Como o tamanho da operação
só será conhecido na segunda, o
mercado preferiu ser cauteloso
ontem e os negócios com dólares
foram bastante reduzidos durante todo o dia.
O preço do dólar subiu de forma mais consistente pela manhã
e chegou a ser negociado a R$
2,396 (alta de 0,88%), mas perdeu força para fechar com valorização de 0,29%.
"Nos negócios da manhã, a
impressão era a de que o mercado estava tentando forçar o Banco Central a voltar a intervir no
câmbio", afirma Carlos Alberto
Abdalla, diretor da corretora
Souza Barros.
Na Bolsa paulista, o volume financeiro encolheu mais um pouco, e ficou em R$ 491 milhões.
Na semana, o Ibovespa -índice que reflete o comportamento
dos 56 principais papéis da Bolsa- subiu 3,36%. Ontem, a Bolsa fechou com alta de 0,96%.
As ações preferenciais da
Transmissão Paulista foram o
destaque dos negócios ontem. No
fim do pregão, os papéis registravam alta de 14,4%, que foi disparada a maior do dia.
Analistas afirmam que a alta do
papel foi uma recuperação das
perdas acumuladas nas últimas
semanas: somente em maio, as
ações recuaram 20%.
Na segunda-feira, a divulgação
do volume que alcançará a megatroca dos papéis de curto prazo
da dívida argentina proposta pelo
governo do país dará o tom nos
negócios. O sucesso da operação
será fundamental para manter a
calma no mercado doméstico.
Os juros voltaram a encerrar o
pregão da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) com alta. No
contrato DI (juro interbancário)
de outubro, o mais negociado, a
projeção dos juros subiu de
20,10% para 20,31 anuais.
Os principais títulos da dívida
brasileira comercializados no
mercado externo, os C-Bonds, tiveram um dia calmo e fecharam
com 0,26% de alta, vendidos a
US$ 0,7394.
(FABRICIO VIEIRA)
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