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Tess ameaça "cortar cabeças" se não crescer até o fim de 99
da Sucursal de Brasília
Sete meses após iniciar suas operações, a empresa Tess -responsável pelo serviço de telefonia celular no interior de São Paulo- está
com apenas 140 mil terminais em
operação.
A previsão inicial dos controladores da empresa era ter 500 mil
assinantes nesse período. Ontem,
o presidente da Algar e um dos sócios da Tess, Luiz Alberto Garcia,
disse que a empresa terá que fechar
o ano com 400 mil assinantes.
"Se não conseguirmos esse número, vamos cortar cabeças", disse
Garcia, que também preside a Acel
(Associação Nacional dos Prestadores de Serviço Móvel Celular).
Ele disse que a Telia Overseas
(estatal sueca sócia da Algar no
empreendimento) errou no marketing inicial, pois esperava combater uma fila de espera "que nunca existiu".
Atualmente, segundo Garcia, a
Tess está recuperando o tempo
perdido com vendas "de porta em
porta" e com produtos alternativos, como os celulares com sistema
pré-pago. Ele disse que essas medidas "estão dando resultado".
O presidente da Algar disse que
as disputas internas na Tess que
envolvem a empresa Primav -do
empresário Cecílio Rego de Almeida- "são coisa para 20 anos".
Integrante do consórcio que
comprou a licença de telefonia celular para o interior de São Paulo, a
Primav denunciou os demais sócios na Justiça sob a alegação de
que foi impedida de participar dos
aumentos de capital da empresa.
Em 98, a Primav solicitou o cancelamento da concessão alegando
irregularidades na composição
acionária da operadora. A Anatel
está investigando a denúncia.
A licença foi oferecida por R$ 600
milhões, mas foi arrematada pelo
consórcio por R$ 1,326 bilhão. A
Tess só foi declarada vencedora da
licitação após uma longa disputa
na Justiça contra o Ministério das
Comunicações.
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