São Paulo, quinta-feira, 02 de agosto de 2007

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SUCESSÃO NO FUNDO

No Brasil, candidato ao FMI defende mudança em eleição

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Candidato ao cargo de diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), o francês Dominique Strauss-Kahn defendeu ontem mudanças no processo de escolha do número 1 da entidade, pondo fim ao rodízio que garante aos europeus o comando do Fundo.
Existe um entendimento tácito de que os europeus indicam o nome para o diretor-gerente do FMI e os norte-americanos, para o presidente do Banco Mundial. "Isso que chamam de acordo entre Estados Unidos e Europa está fora de moda, e nós temos que mudar isso porque o mundo mudou", disse, após encontro com o presidente Lula e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O Brasil é um dos países que criticam o atual entendimento entre europeus e norte-americanos, reivindicando maior participação dos emergentes nas decisões de organismos internacionais.
Mas as declarações de Strauss-Kahn em favor das mudanças nas eleições do FMI não devem impedir o francês de suceder o espanhol Rodrigo de Rato, que deixa o cargo em outubro.


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