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No primeiro dia de vigência, 1.028 pedem portabilidade
Serviço será implementado de forma gradual
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O número de clientes que pediram para mudar de operadora de telefonia e manter o número chegou a 1.028 ontem,
primeiro dia de vigência da portabilidade, de acordo com a
ABR Telecom (entidade que
administra a mudança para as
teles).
A portabilidade está em vigor
em uma área de 17,5 milhões de
usuários, aproximadamente.
De acordo com a entidade, não
houve problemas no primeiro
dia de troca de números.
Ainda de acordo com a ABR
Telecom, o Estado que teve
maior quantidade de pedidos
de mudança de operadora foi
Goiás (região com código de
área 62), com 357 pedidos. Em
São Paulo, houve 86 pedidos de
portabilidade para a região de
código de área 17 e 85 na região
com código de área 14.
A portabilidade será implantada de forma gradual, até março de 2009. Em São Paulo, a
portabilidade só está disponível na região atendida pelo código de área 14 (Avaré, Bauru,
Jaú e outras cidades) e 17 (São
José do Rio Preto, Barretos e
outras) . Na capital do Estado
-código 11-, a medida será implementada entre 23 de fevereiro e 1º de março de 2009.
Fora do Estado de São Paulo,
a medida está em vigor nas regiões com estes códigos de área:
27 (ES), 37 (MG), 43 (PR),
62 (GO), 86 (PI) e 67 (MS).
Outros números
A Anatel (Agência Nacional
de Telecomunicações) divulgou números diferentes da
ABR Telecom. A agência reguladora, no entanto, contabilizou as mudanças apenas até as
17h30. A ABR Telecom monitorou os pedidos até as 18h30.
Para a Anatel, houve 864 pedidos de mudança. A maior
parte -692, equivalentes a
80%- foi de clientes de operadoras de celular.
As operadoras de telefonia
vinham tentando adiar a mudança. Há três anos, um movimento parecido conseguiu postergá-la. Uma pesquisa feita pelo Yankee Group revelou que,
na telefonia fixa, 46% dos assinantes trocariam de operadora
se pudessem manter o número
do telefone.
Telefônica e Oi seriam as
concessionárias com maior
perda de clientes. Na rede móvel, esse índice seria de 48%. No
início deste ano, levantamento
do Morgan Stanley indicou
que, na telefonia móvel, esse índice seria de 20%. BrT e TIM
seriam as mais afetadas.
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