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Ford deve demitir 3.000 na Europa
DA REDAÇÃO
A Ford, segunda maior fabricante de carros do mundo, disse
ontem que irá cortar 3.000 postos
de trabalho na Bélgica. A notícia
aumenta para 7.700 os cortes
anunciados pela companhia na
Europa e nos Estados Unidos.
Segundo a companhia, o corte
se deve ao plano de redução na
produção e de reestruturação para fabricar a próxima geração do
modelo Focus, na unidade de
Genk, na Bélgica.
"Precisamos aumentar significativamente o ritmo de redução
de custos da Ford na Europa se
quisermos retornar à lucratividade", disse Lewis Booth, presidente
da Ford na Europa.
Os cortes na Bélgica seguem
cortes de 3.000 vagas nos Estados
Unidos, anunciados na terça-feira, e planos de oferecer demissão
voluntária para 700 trabalhadores
assalariados e 1.000 horistas na
Alemanha, conforme divulgado
na segunda-feira.
Jornais estrangeiros davam
conta de que o número de demissões na Ford poderia chegar a 13
mil. A Ford no Brasil, por meio de
sua assessoria de imprensa, não
confirma o dado. Diz que estão
previstas as demissões na Bélgica
e o enxugamento de 1.700 postos
de trabalho nos Estados Unidos.
Para o Brasil, a Ford afirma que
tem pequeno excedente de pessoal e que pretende abrir um PDV
(Programa de Demissão Voluntária) na unidade de Taboão da Serra (SP), onde trabalham cerca de
4.000 pessoas.
Segundo a empresa, no entanto,
o PDV sempre é aberto nesta época do ano e não tem relação com o
fechamento de vagas nos Estados
Unidos e na Europa.
Vendas
O ritmo de alta nas vendas de
carros nos Estados Unidos caiu
em setembro. A General Motors
disse que suas vendas tiveram alta
de 12% no mês passado em relação a setembro de 2002.
Para a Ford, as vendas cresceram apenas 0,5%, permanecendo
estáveis em quase todas as áreas,
enquanto na DaimlerChrysler
caíram 15%.
O recuo na DaimlerChrysler se
deve, segundo a companhia, principalmente ao fato de que o desempenho alcançado em setembro do ano passado havia sido
muito bom.
Com agências internacionais
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