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Mercado da cafeteria no país é o quinto maior do mundo
DA SUCURSAL DO RIO
A empresária Maria Luisa
Rodenbeck estava animada. A
rede Starbucks no país, onde
era diretora-executiva, completará um ano no Brasil em
dezembro já ocupando o quinto
lugar no ranking dos 40 mercados da marca em atendimento
diário ao cliente. Em setembro,
suas lojas registraram, ao todo,
500 mil vendas.
Duas novas lojas seriam
inauguradas pela empresária
neste mês: uma no shopping
Três, da avenida Paulista, e outra na alameda Santos, que será
a maior de rede, com 400 m2.
A rede somará, em menos de
um ano, sete lojas no país -todas em São Paulo. Há projetos
para expansão para o Rio de Janeiro, segundo a assessoria de
imprensa da rede no Brasil.
A instalação da rede de cafeterias no país foi um investimento -ou aposta- de longo
prazo. Em 1997, Rodenbeck bateu, sem ser convidada, na porta da sede da empresa em Seattle, EUA. Queria falar com o presidente da companhia, Howard Schultz, e propor a criação da marca no Brasil, tema de
seu trabalho no curso de MBA
recém-completado em Boston.
Dispensada pela secretária,
Rodenbeck encontrou Schultz
saindo do elevador. Foi convidada a conversar com o então
responsável pela internacionalização da marca, Jilong Wang.
Animado com o mercado asiático, ele afirmou que "ainda"
não era o momento de explorar
o mercado brasileiro.
"Todo ano mandava cartinhas", dizia a empresária. O
trabalho ficou na gaveta até
2002, quando executivos da
empresa passaram a sondar o
mercado nacional. Só em 2006,
nove anos depois da visita "informal" e de "cartinhas" sucessivas, a primeira loja foi inaugurada, no shopping Morumbi.
Formada em letras pela PUC
(Pontifícia Universidade Católica) do Rio, há um ano passou
a ter duas casas: trabalhava na
capital paulista para, aos finais
de semana, "escapar" para o
Rio, sua cidade natal. Morreu
em um táxi a caminho do aeroporto Santos Dumont, onde
embarcaria para São Paulo.
Ela trabalhou como executiva da American Airlines. Atuou
também na rede nacional do
McDonald's e do Outback, ambas trazidas ao país por seu marido, Peter Rodenbeck, nas décadas de 80 e 90. Eles eram casados havia cerca de 20 anos.
Ela não deixa filhos.
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