São Paulo, terça-feira, 02 de outubro de 2007

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Celulares da Vivo terão acesso a busca do Yahoo!

PAULO DE ARAUJO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A espanhola Telefónica e o grupo Yahoo! anunciaram ontem uma parceria para levar aos usuários de telefonia móvel o serviço de busca do Yahoo!.
O acordo, negociado a partir da Europa, abrange 15 países. Na América Latina, além do Brasil, serão contemplados Argentina, Uruguai, México e Venezuela, entre outros.
No Brasil, a parceria será operada por meio da Vivo (pertencente à Telefônica e à Portugal Telecom). A previsão é que, até o final do ano, o serviço do Yahoo! já esteja disponível nos aparelhos da Vivo que permitem acesso à internet. Ainda não há data exata para a entrada em operação.
A partir da ferramenta de busca, o usuário poderá encontrar notícias, imagens e previsão do tempo, utilizar o e-mail do Yahoo! ou compartilhar arquivos de foto, por exemplo.
"É uma tecnologia criada especialmente para o usuário do celular, é mais eficiente, economiza espaço e aparece direto na tela de entrada", disse à Folha Guilherme Ribenboim, presidente do Yahoo! Brasil.
Esse novo serviço não irá trazer custos adicionais aos usuários, segundo executivos das duas companhias. A remuneração das empresas virá do faturamento publicitário.
Aqueles que já possuem celulares da Vivo não terão de trocar de aparelho nem fazer adaptações. "Assim que o produto for lançado, o portal vai ser mudado automaticamente", afirmou o diretor de produtos e serviços da Vivo, Alexandre Fernandes.

Outras parcerias
Em junho passado, o Yahoo! assinou parcerias com seis operadoras de telefonia móvel em países da Ásia para fornecimento de seu sistema de busca oneSearch.
Os serviços de internet para celular estão em crescimento graças ao surgimento de tecnologias capazes de tornar o acesso mais eficiente.
"A publicidade vai até onde o usuário está. Por isso, é um mercado em expansão", disse o presidente do Yahoo! Brasil. "Ainda não é tão comum, mas creio que está em em via de se tornar", disse Ben Wood, da consultoria CCS Insight.


Com a Reuters


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