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São Paulo, domingo, 02 de novembro de 2003

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"Não há estratégia coordenada"

DA REPORTAGEM LOCAL

Para Maurício Mesquita, economista do departamento de integração do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), o governo Lula -assim como o FHC- ainda não foi capaz de apresentar uma estratégia clara e coerente para o setor industrial.
"O governo petista herdou os instrumentos do governo passado, como o BNDES e a política comercial e tecnológica, mas, até agora, não tem atuado de forma coordenada e clara", afirma.
Para Mesquita, uma política industrial ideal é aquela que foca o aumento da produtividade e da competitividade, que resulta em melhores salários e melhora do bem estar da população.
Política industrial, diz Mesquita, significa, "em bom português", que o governo vai intervir. Na sua análise, investimentos em educação, pesquisa e desenvolvimento, financiamento a longo prazo e promoção das exportações são situações que poderiam garantir produtividade maior.
Mesquita diz que o governo deve evitar instrumentos vulneráveis à corrupção e aos lobbies. "Intervenções muito específicas têm riscos elevados. É melhor atuar diretamente na causa do problema." (FF)


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