|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Semana trará dados de juros, desemprego e setor industrial
IBGE divulga o resultado da produção industrial amanhã
DA REPORTAGEM LOCAL
Os investidores terão nos
próximos dias uma série de
dados econômicos para avaliar,
com destaque para números
da indústria e do mercado de
trabalho, além de reuniões
dos principais bancos centrais
do mundo.
Enquanto o mercado brasileiro estará fechado hoje, devido ao feriado do Dia de Finados, os americanos irão se deparar com relevantes números,
que englobam gastos com construção e vendas de imóveis usados, além do índice de desempenho da indústria, medido pelo instituto privado ISM.
Na volta do feriado, os investidores brasileiros vão conhecer o resultado da produção industrial de setembro, medida
pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística).
"A produção da indústria deve apresentar queda em torno
de 8% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano
passado, ante recuo de 7,2% em
agosto. A estimativa para o resultado anual é consistente
com uma alta de 0,6% no dado
mensal, após ter crescido 1,2%
em agosto", avalia Elson Teles,
economista-chefe da Concórdia Corretora.
Nos EUA, amanhã haverá a
apresentação de dois importantes indicadores, que são os
das vendas de veículos e os de
encomendas da indústria.
A agenda esquenta na quarta-feira, especialmente nos
EUA. O dia começa com a apresentação da pesquisa realizada
pela consultoria ADP, que mostrará as vagas fechadas (ou criadas) no setor privado norte-
-americano em outubro.
Também vai ser divulgado o
resultado da pesquisa feita pelo
ISM sobre o desempenho do
setor de serviços no país.
Para fechar o dia, o Fomc
-comitê do BC americano que
define os juros- realizará sua
reunião periódica, na qual decidirá o rumo da taxa básica na
maior economia do planeta.
Os investidores são unânimes ao apontar que o Fomc irá
manter a taxa básica inalterada
em uma faixa que vai de 0% a
0,25%. De qualquer forma, o
que interessa mesmo é a nota
que o Fomc irá apresentar após
seu encontro. Nesse documento, poderá haver sinais sobre o
futuro dos juros nos EUA.
Na quinta-feira será a vez de
o BCE (Banco Central Europeu) e o BoE (sigla em inglês do
BC britânico) definirem como
ficam suas taxas de juros. No
caso do BCE, espera-se que
mantenha sua taxa de referência em 1% anual. Para o BoE, os
investidores contam com a manutenção da taxa em 0,50%.
Enquanto os juros nas principais economias do mundo estão em seus mais baixos patamares históricos, os investidores ficam mais dispostos a correr riscos nas Bolsas de Valores.
Quando essas taxas voltarem a
subir, são grandes as chances
de as Bolsas perderem investimentos para as aplicações de
renda fixa.
Desemprego
No último dia da semana, os
EUA retornam ao centro das
atenções. Os dados sobre o
mercado de trabalho em outubro são destaque na sexta-feira.
Os americanos irão conhecer
como se comportou a taxa de
desemprego no país no mês
passado. A expectativa ainda é
de elevação na taxa, de 9,8% em
setembro, para 9,9%. O índice
registrado em setembro já representou o maior patamar
desde junho de 1983. O fechamento de vagas ocorreu pelo
21º mês consecutivo.
Enquanto os EUA não voltarem a criar postos de trabalho,
a sombra da crise ainda vai assustar e desestimular o mercado. A cada sinal econômico desfavorável, como ocorreu com a
queda na confiança do consumidor americano na semana
passada, as Bolsas tendem a
responder negativamente.
Texto Anterior: Estrangeiros são principais investidores Próximo Texto: Dicas FolhaInvest Novas ações começam a ser sugeridas após virada do mês Índice
|