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Atingido por enchente, porto de Itajaí causa perda de US$ 370 mi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Responsável por 4% das exportações brasileiras, o porto
de Itajaí causou perdas estimadas em US$ 370 milhões para o
comércio exterior desde o dia
21, quando interrompeu as operações por conta das chuvas em
Santa Catarina. A estimativa do
governo é retomar metade das
operações de 30 a 60 dias.
As enchentes no Vale do Itajaí afetaram não apenas o porto, que é o segundo em movimento de contêineres no país,
mas também prejudicou a logística para embarque em outros portos com o bloqueio de
estradas no Estado. Cerca de
US$ 31 milhões eram exportados diariamente pelo porto.
Segundo o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, as obras federais de recuperação vão começar em 15 dias.
"Itajaí é um porto importante
para as exportações, tem importação pequena, de produtos
básicos. São exportações de
carne, máquinas, motores etc."
Passam pelo porto 60% das
exportações de maçã, 30% das
de carne, 22% do fumo, 26%
dos móveis, 32% dos compressores e 21% dos cerâmicos exportados pelo Brasil. Há 3.000
caminhões parados nas estradas devido às enchentes.
Para José Augusto de Castro,
vice-presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do
Brasil), as enchentes em Itajaí
vão aumentar custos para empresas, já que não deixarão de
exportar enquanto aguardam
as reformas. "Ninguém vai deixar de exportar, vão procurar
outros portos e isso encarece o
custo das empresas."
Novembro
Agravada pela situação de
Itajaí, o impacto da crise internacional na balança de novembro foi significativo: o Brasil exportou US$ 14,75 bilhões e importou US$ 13,14 bilhões, resultando em saldo de US$ 1,61 bilhão. O governo projetava vendas de US$ 16,49 bilhões e compras de US$ 17,31 bilhões.
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